Paisagens plana de chão amarelado! Clima diferente e inconstante! Neblina devastadora que põe em mim uma preguiça imensa! O cheiro citadino altera conforme a estação. Por todo lado se ouvem ecos daqueles que iniciam a vida académica. O frio lá de fora aconchega o meu coração!
Perdida em pensamentos nem te vejo chegar...abusas de mim como ninguém o fez outrora...
Perco-me nas tuas palavras ébrias do teu ser...
revelas te e deixa-me assim...sem saber se riu, se choro, se brinco se falo sério!
Menino meu com ar vibrante que alegra a minha vida e lhe dá uma lufada de ar fresco, vem até mim!
A vontade de te ter apavora-me e encanta-me! Descalça de alegrias ando vagueando pelas ruas plenas de novidades! Grito e ninguém escuta, ninguém ouve!
A beleza constante desta vida pura, com altos e baixos mandou-me abaixo...rebelde de ti, encosto-me a ti e procuro conforto! A vida sorri, e eu também...contudo o vazio, que é mais que sombrio, juntou-se a mim!
Forças não sei de onde levantam as mãos e fazem-me olhar. Agradecer a Deus pela solidão de poder parar e sonhar!
A vida não se alterou apenas mudou e isso ajudou, que agora penso que talvez não queira voltar lá ao fundo, a este poço sem fim.
A este suplicio, ou sacrifico de fugir de mim...
Rebelde que sou, agito a vida e deixo rolar...
Agito-me assim, sorrio sem fim e volto a brilhar!!!